quinta-feira, 24 de junho de 2010

Antônimos

Na verdade... não existem Antônimos. Se eu te pergunto: Qual o contrário de pequeno? Você diz: Grande. E o de preto? Branco. E o de jovem? Velho.
Tem certeza??
Absoluta?
Então... o que você me diz do Médio? Do cinza? Da criança e do adulto? Eles são o contrário de que?
Por isso, concluímos que Antônimos não existem.
O que existe são Níveis mais ou menos intensos, extensos, usados, vividos, etc. Os termos se opõem ("de certa forma") porque nem todas as variantes que os caracterizam são avaliadas.
Complexo?

É assim:
Para ensinar uma criança que uma coisa é bem diferente da outra, essa ideia de Antônimos (=contrários) funciona. Coisa da Didática.
O que acontece é que, no mundo adulto, esse conceito cai por terra.
Se não caiu pra você, amigo, meus pêsames... Você está se tornando um adulto radical e extremista, que não consegue ver que entre dois pólos existem infinitas opções.
Ou seja, entre o 8 e o 80 existem o 10, o 75/9, o 8x5, o 79,999999... Que sejam.
Pare e pense nisso. Tente ver que entre o preto e o branco existem todas as outras cores e mais uma infinidade de tons, nuances e texturas.
Depois... me diga: Agora que você cresceu, quantas pessoas te perguntam o antônimo de algo?

P.s.: Antônimo é um termo da Língua Portuguesa. Para saber mais clique aqui.

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