sexta-feira, 30 de abril de 2010

Falsidade

Na verdade... a falsidade é um recurso atávico que protegeu os animais da morte, durante muito tempo. Hoje, ela é encarada como fingimento e é bastante observada nos seres que, defronte ao inimigo, paralizam-se e fingem-se de mortos até o ambiente mostrar-se seguro. Exemplo: rato frente ao gato.

Por isso, ser falso perante um chefe ou uma pessoa de extrema autoridade (que pode, de fato, acabar com sua vida) não deve ser encarado como um mau comportamento e sim como um recurso atávico, da qual sua sobrevivência ainda depende.
O problema começa quando fingir passa a ser um hábito, integrando o caráter ruim da pessoa. Ser falso com entes queridos ou com gente que não faz diferença na sua vida é agir com imaturidade para, aparentemente, fugir de uma responsabilidade. Porque, no fim, você só se enrosca e a verdade vem à tona.
Exemplo: Chamar um colega chato de serviço pro churrascão na sua casa. Só pra, depois, pedir dinheiro emprestado pra ele e ele não poder recusar (já que você o chamou pra festança no fim de semana passado). Você vai ser amigo dele até pagar a dívida. E depois? O que você vai dizer pra ele quando der um churras e não convidá-lo?
E... essa mentira vai durar até quando?

Observação: a Falsidade deve ser usada com moderação.
Se beber dirija-se para fora do local com urgência. Preserve sua vida.

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